|
"Que bom te ver viva": Memórias e histórias de mulheres que sobreviveram à violência da Ditadura
|
(Buch) |
Dieser Artikel gilt, aufgrund seiner Grösse, beim Versand als 2 Artikel!
Inhalt: |
Este trabalho envereda pelo o universo das lembranças de mulheres, presas políticas durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985), que sobreviveram lúcidas a experiência traumática da tortura. Tendo como fonte o filme ¿Que bom te ver vivä, documentário de longa-duração produzido por Lúcia Murat entre 1988-1989. Partimos do pressuposto de que a arte de Murat cumpre, enquanto autoconsciência e memória que é da história humana, a função de elevar particularidades individuais ao genericamente humano. Nessa perspectiva, objetiva-se pensar o filme como um importante meio de produção, divulgação e recepção de experiências individuais e coletivas do presente e do passado e, desse modo, como material vinculado a dimensões sociais que se justificam a partir de sua filiação a uma cultura histórica constituída no tempo da produção cinematográfica. Analisar o ¿Que bom te ver vivä significa, de imediato, dialogar com uma representação social que contribui para uma visão histórica da participação feminina na luta armada contra a ditadura, bem como, com sua representatividade na esfera de questões fundamentais que permeiam os discursos do movimento feminista brasileiro na década de 1980. |
|